Bem-vindo!
Esse é o primeiro post onde falo sobre o que ocorreu e o que está ocorrendo com a nossa ontologia. Minha ideia é compartilhar nossos progressos com você todas as semanas.
A Ontologia da EximiaCo representa uma das principais iniciativas estruturantes da empresa para este ano, visando consolidar conhecimentos, padrões e práticas.
Muito já foi realizado, porém, ainda há muito a ser feito. Preciso muito da sua ajuda para fazer essa iniciativa ser um sucesso.
O desenvolvimento de nossa Ontologia inicia com a descrição das “Filosofias” da nossa consultoria, que são essencialmente o conjunto de crenças que direcionam nossas ações e, principalmente, nossas recomendações. Por vezes, torna-se crucial mencionar uma filosofia específica para justificar nossos posicionamentos aos clientes. Por exemplo, uma de nossas filosofias é a “Agilidade“, que está intrinsecamente ligada a todas as nossas dinâmicas.
Estas Filosofias são normalmente sustentadas por “Princípios” – ideias claras que traduzem as Filosofias para o cotidiano. “You Build It, You Run It” é um de nossos princípios que exemplifica bem nosso ideal de equipes autônomas responsáveis por entregas completas. Outro princípio importante é “Tornar mais barato e menos arriscado o que é feito todos os dias“, que indica, por exemplo nossa abordagem para a Inteligência Artificial.
Até o momento, nossa Ontologia já cobre nossas Filosofias mais evidentes e os princípios mais frequentemente demonstrados. É vital que todos os consultores estejam bem versados nessas Filosofias e Princípios e que façam uso da Ontologia em suas apresentações.
Além disso, elaboramos uma extensa lista de “Conceitos” frequentemente utilizados em nossa comunicação, buscando padronizar o uso desses termos. Um exemplo é o conceito de “Transformação Digital”. É fundamental que todos entendam o significado atribuído a esses conceitos comuns em nossa comunicação e que a Ontologia seja utilizada como uma referência primária sempre que surgirem dúvidas com os clientes.
Na seção de “Metodologias”, estamos elaborando descrições detalhadas de nossas metodologias de trabalho. É essencial que todos os consultores se familiarizem com estas metodologias, que são a base de nossas principais entregas e compromissos com os clientes. A descrição, embora não completa, já abrange muitos dos nossos serviços principais. Se houver discordâncias com qualquer parte do conteúdo descrito, é importante que seja claramente comunicado. Por exemplo, temos uma metodologia que descreve como ajudamos nossos clientes a desenvolver a Capability de SRE em nossos clientes.
Nos “Frameworks”, fornecemos orientações para a execução de atividades, geralmente em apoio às metodologias existentes. O CODE, por exemplo, detalha como organizamos a maioria de nossas interações com os clientes. Outros frameworks como o PDCA e o Cynefin também são fundamentais para sustentar nosso ethos de trabalho, o “PENSO”.
Uma atenção especial é solicitada para o framework OSIR, que guiará nossas futuras recomendações.
A seção “Ferramentas” compila recursos úteis para nosso trabalho diário e é previsto que esta seção receba frequentes atualizações e investimentos. Atualmente, inclui GPTs e outras ferramentas de IA e, em breve, incorporará Jupyter Notebooks. Estas ferramentas serão disponibilizadas como entregáveis tangíveis para nossos clientes. Hoje, temos GPTs para ajudar você, por exemplo, na redação de entradas para a ontologia.
“Modelos” contém referências para articulação de informações, como fórmulas matemáticas, que nos ajudam a explicar fenômenos e prever tendências futuras. Um dos modelos que estão documentados é o da Instabilidade (Acoplamento) que fundamenta boa parte da orientações que damos para engenharia de software.
Em “Ofertas”, combinamos as propostas que estamos apresentando ao mercado, refletindo nossos pitches de vendas ativos. Se perceber oportunidades de expandir nossa influência e ajudar mais clientes, assegure-se de que estas estejam bem documentadas aqui para promover ações comerciais proativas. Por exemplo, uma das nossas ofertas que preciso que todos conheçam é o “Plano Estratégico Digital“. Geralmente, para cada oferta deve haver uma metodologia correspondente. Uma oferta descreve como vendemos, uma metodologia descreve como entregamos.
“HOW-TOs” é uma categoria emergente em nossa Ontologia, destinada a oferecer guias práticos como checklists ou tutoriais para atividades rotineiras, que também apoiarão o uso das ferramentas descritas.
“Palestras e lições” proporciona acesso aos slides de todas as apresentações e workshops que conduzimos, representando um recurso valioso para quem está preparando suas próprias apresentações.
“Templates” oferece uma base de slides frequentemente usados. Para qualquer apresentação a clientes, você deverá iniciar utilizando um template desta seção. Caso não encontre o que precisa, solicite a inclusão de novos modelos.
Por último, mas não menos importante, estamos desenvolvendo “assets” gráficos que encapsulam muitas de nossas ideias. Estes estão disponíveis como imagens ou slides e podem ser extremamente úteis nas suas apresentações.
Recentemente, adicionamos diversos assets focados em “capacidades de negócios”, utilizados numa apresentação para um possível cliente, demonstrando nossa abordagem atual à arquitetura de software para grandes empresas.
Esta semana, explicarei pessoalmente os conceitos por trás de muitos desses assets.
Continuaremos a expandir e aprofundar nossa Ontologia, integrando um GPT que poderá interagir baseado em seu conteúdo, numa iniciativa que chamamos “Talk with our Documents”.
Nosso compromisso com uma estrutura cada vez mais robusta é contínuo.
Recentemente discuti a implementação de Notebooks em nossas consultorias durante um workshop sobre análise de dados.
A Ontologia tem sido fundamental em muitas de minhas interações com clientes e peço sinceramente seu engajamento e suporte contínuos. É o reflexo de nossa essência e prática, nosso “Golden Source”.
Competências não destacadas na Ontologia podem passar despercebidas, potencialmente omitindo oportunidades valiosas. Sem uma oferta vinculada, não há esforço comercial.
Por favor, compartilhe suas reflexões e dúvidas nos comentários. Comprometo-me a responder a todas as perguntas que surgirem.
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1. Dentre as filosofias da EximiaCo, as que descrevem melhor a minha forma de atuação no desenvolvimento de produtos digitais (consultorias de Design Thinking e UX/UI) são a “Agilidade” e “Business-driven“. A Agilidade porque a evolução do projeto é feita através de pequenas e rápidas entregas incrementais (geralmente em ciclos semanais) que ajudam a envolver o cliente no desenvolvimento do projeto e aumentar sua percepção de valor; e o Business-driven, porque a etapa inicial da consultoria de Design Thinking se propõe a construir uma proposta de valor justamente para integrar a visão da equipe técnica com a equipe de negócios na definição de escopo e objetivos estratégicos do produto.
Dentre as filosofias (e tenho dúvida se entraria como uma filosofia ou outra classe), eu acrescentaria a Proposta de Valor, que é justamente orientar as decisões ao longo do projeto à proposta de valor do produto, ou seja, se determinada decisão não é convergente com a proposta de valor do produto, ela deve ser reavaliada, porque não ajudará a entregar valor para o cliente no fim do processo. Essa concepção tem sido muito útil na hora de priorizar features no escopo de um MVP, por exemplo, e também na hora de reavaliar a remodelagem de um produto em seu processo de modernização, ou seja, se todas as funcionalidades atualmente existentes continuam entregando valor para o cliente para justificar sua permanência.
2. Dos nossos princípios, o mais aderente dentro da minha atuação é o “Alinhamento de Propósitos autoriza Autonomia de Atuação“, porque o sucesso no desenvolvimento de um novo produto digital depende majoritariamente do alinhamento entre as equipes técnicas e de negócio, em ter o mesmo entendimento sobre o que é o produto e o valor que ele entrega, justamente para convergir esforços na hora de definir o escopo e priorizar o desenvolvimento do produto. Neste sentido, a definição da proposta de valor tem ajudado as equipes a terem autonomia de execução, justamente por balizarem suas decisões a partir de uma proposta de valor comum.
3. O conceito mais comum no meu trabalho é o da “Transformação Digital“, pois tanto a criação de um novo produto quanto à modernização de um sistema legado passam por mudanças culturais e algumas vezes estruturais sobre como a empresa se posiciona no mercado. O desenvolvimento de um novo produto, se não for inovador (no aspecto de melhorar significativamente processos existentes) não justifica seu investimento, assim como na modernização de um sistema legado (de sistemas que às vezes estão há mais de 10 ou 20 anos no mercado), se não houver uma reavaliação da proposta de valor do produto, corre o risco de só dar uma cara nova para o produto e continuar preso às mesmas limitações e problemas que impedem o crescimento do negócio.
4. Falta uma metodologia para descrever meu trabalho. Acredito que seja a metodologia de Design Thinking. No caso, utilizo o Canvas de Proposta de Valor para conduzir a definição da proposta de valor de um produto. Este seria um Framework?
1.a) Para as atuações em infra estrutura, sem dúvida “Cloud First” e seus pricnipios fundamentais estão presentes em 100% das iniciativas. “Agilidade” é um conceito já presente nos frameworks de boas práticas. Talves não exatamente como descrito em nossa ontologia, com Kamban, Scrum e Lean, mas como diferencial adaptativo, propiciando ao negócio a capacidade de se adequar rapidamente a novos cenários. Vejo a filosofia de “Business Driven” relacionado a infra estrtura como um dos grandes diferenciais da EximiaCo. Somos frequentemente citados positivamente por clientes que evidenciam o envolvimento dos nossos times com o “core business” produzindo arquiteturas muito mais aderentes aos objetivos do negócio. Diferente das filosofias anteriores,vejo o “Team First” sendo aplicado internamente na EximiaCo com propriedade, mas aplicado apenas em casos pontuais relacionados a infra estrtura de clientes. Em jornadas mais longas onde se constroem capabilities e existe a passagem de conhecimento, o “Team First” aparece sim. Já em projetos mais curtos e pontuais eu honestamente não consegui aplicar.
Acredito que para as iniciativas de infra, as filosofias propostas são adequadas.
1.b) Do ponto de vista de segurança, as questões filosóficas podem tomar um rumo bastante complexo.
O sistema de ética e moral, que é parte da cultura de uma empresa, é um ponto que é frequentemente estudado durante a prepação de um ataque elaborado. Dessa forma, é seguro assumir aqui que a cultura do cliente pode ser um ponto vulnerável e deve ser trabalhado em conjunto com questões técnicas (que seguramente foram escolhidas com a inclinação cultural da empresa). Neste campo de atuação, “Team First” e “Business-Driven” são as filosofias mais adequadas a pautar as jornadas. Algumas filosofias que poderiam ser modeladas no que diz respeito a cybersec seriam a Deontologia (sobre escolhas morais) e Utilitarismo / Consequencialismo (criar resultados para o bem geral / métricas relacionadas as consequencias).
Deixando questões morais/éticas/culturais de lado, e tratando puramente de aspectos técnicos, cada realidade acaba sendo unica, com ferramentas, protocolos, serviços e arquiteturas distintintas, requerendo filosofias especificas para cada área (Ex. “Cloud-First” se adequaria muito bem em uma situação de nuvem, mas não representaria um diferencial de valor em um assessment a um sistema interna, por exemplo). Talvez caiba aqui a formulação de uma filosofia mais abrangente que englobe os valores da EximiaCo e seja compativel com qualquer cenário, ou a maioria deles.
2) Pata clientes de infra, “Tornar mais barato e menos arriscado o que é feito todos os dias” e “Redução Obstinada dos Custos e Riscos das Mudanças” sem duvida estão presentes em praticamente todo o discurso. São pilares fundamentais na arquitetura de soluções de alta performance.
Para segurança, além dos principios evidentes de redução de riscos, o “Alinahmento de Propósitos” permeia o discurso com frequencia, alinhado a filosofia de “Business-Drive” para criar cultura de segurança alinhada a cultura do negócio.
3) Tanto para infra estrtura como segurança, conceitos como arquitetura corporativa, capability, jornada , throughput e golden signals aparecem com muita frequencia. No que diz respeito a conceitos, existe todo um leque bem especifico deles para infra e sec, como frameworks, normas, conceitos e etc. Creio que eu precise de mais direcionamento sobre conceitos para propor algumas adições mais adequadas sem parecer redundante.
4) Metodologias de assessment de segurança, assessment de privacidade e assessment de infra estrtura cloud estão sendo redigidos, mas não foram finalizadoa ainda.