Esta lição aborda os fundamentos dos deadlocks em sistemas computacionais, um estado no qual dois ou mais processos entram em espera permanente, impedindo qualquer progresso adicional. Baseando-se nas Condições de Coffman, nomeadas em homenagem a Edward G. Coffman Jr., que as descreveu em 1971, são delineadas quatro condições necessárias para a ocorrência de um deadlock:
- Exclusão Mútua: Situação em que um recurso só pode ser possuído e utilizado por um único processo por vez. Se um processo está utilizando um recurso, outros processos são impedidos de acessar o mesmo recurso simultaneamente.
- Retenção e Espera: Um processo mantém ao menos um recurso e solicita recursos adicionais que estão sendo retidos por outros processos.
- Não Preempção: Recursos alocados a um processo não podem ser retirados à força. Eles devem ser liberados voluntariamente pelo processo que os detém.
- Espera Circular: Existe um conjunto de processos em que cada processo está esperando por um recurso que está sendo retido por outro processo no conjunto, formando um ciclo de dependência.
A lição enfatiza que a ocorrência de um deadlock requer que essas quatro condições sejam satisfeitas simultaneamente. Assim, a prevenção ou resolução de deadlocks envolve a quebra de pelo menos uma dessas condições. Estratégias para lidar com deadlocks incluem evitar a criação de situações que levem à espera circular, permitir a preempção de recursos sob certas condições, ou garantir que processos não retenham recursos enquanto aguardam por outros.
A compreensão dos fundamentos sobre deadlocks é crucial para o desenvolvimento e manutenção de sistemas confiáveis e eficientes, evitando paralisações que podem afetar severamente a operação de aplicações críticas.
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