Esta lição aborda o algoritmo de colônia de formigas (ACO, do inglês “Ant Colony Optimization”), uma técnica de otimização inspirada no comportamento natural das formigas ao buscar caminhos entre seu ninho e as fontes de alimento. Desenvolvido por Marco Dorigo em 1992, o ACO utiliza o conceito de feromônios — marcas químicas deixadas pelas formigas que guiam outras à fonte de alimento mais próxima — como base para solucionar problemas computacionais complexos, especialmente aqueles relacionados à otimização de rotas.
O processo do ACO inclui várias etapas:
- Inicialização: Definição dos parâmetros e estabelecimento de um valor inicial de feromônio para todos os caminhos.
- Construção: As formigas constroem soluções escolhendo os próximos pontos baseados na intensidade do feromônio e na visibilidade (ou a atração para escolher determinados caminhos).
- Avaliação: Avaliação da qualidade de cada solução encontrada.
- Atualização de Feromônio: Implementação da evaporação dos feromônios, reduzindo a intensidade dos caminhos menos eficazes, e reforço dos caminhos mais eficientes através do depósito de mais feromônios.
- Critério de Parada: Decisão sobre a conclusão do algoritmo, que pode ser após um número predeterminado de iterações, por exemplo.
- Resultados: Apresentação da melhor solução encontrada pelo algoritmo, junto com métricas relevantes.
O ACO é uma ferramenta poderosa para a resolução de problemas de otimização de rotas, demonstrando como conceitos derivados da natureza podem ser aplicados para resolver desafios complexos em computação e logística.
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