Entendendo a situação

A busca pela simplicidade é uma jornada de descoberta da essência e do significado das coisas. Quando projetamos uma interface de produto, cada elemento deve contribuir para resolver o problema do usuário. A complexidade desnecessária pode desviar a atenção e dificultar a compreensão.

Identidade Visual: Todos os elementos, como nome, símbolo, cores e fontes, devem ser coerentes e harmônicos para reforçar a proposta de valor da marca.

Interface de Produto: Cada opção disponível deve contribuir para resolver o problema do usuário. Elementos desnecessários desagregam o entendimento.

Lei de Hick: Aumentar o número de opções disponíveis aumenta o tempo de decisão. Portanto, é crucial ser seletivo na composição da interface.

Reconhecendo as implicações

A falta de simplicidade pode gerar uma série de problemas que afetam diretamente a experiência do usuário e a eficiência do produto.

Sobrecarga Cognitiva: Utilizar mais informações do que o necessário cria uma sobrecarga cognitiva, dificultando a tomada de decisão.

Desvios de Rota: Excesso de informações visuais ou recursos fora de contexto podem dispersar a atenção do usuário, gerando desvios de rota.

Perda de Conexão: Elementos desnecessários e sem significado distanciam o entendimento e dificultam a conexão com a marca ou produto.

O que fazer

Para simplificar a experiência do usuário sem comprometer a funcionalidade, é necessário adotar uma abordagem minimalista e focada na essência.

Mapeamento da Jornada do Usuário: Compreender todas as fases de interação que o cliente final tem com o produto ou serviço. Isso inclui mapear todas as ações e desenhar todos os caminhos até o objetivo final.

Seleção de Elementos: Escolher apenas aqueles elementos que realmente agregam valor e contribuem para a resolução do problema do usuário. Menos é mais.

Uso de Espaços Vazios: Entender que os espaços vazios também têm função. Eles servem como áreas de respiro e ajudam a evidenciar elementos importantes.

A simplicidade é uma mentalidade que pode ser desenvolvida no dia a dia. Experimente observar os objetos em seu cotidiano e se perguntar: Para que ele serve? Ele cumpre com a sua funcionalidade? O que está em excesso que não contribui para o uso? Existe uma forma mais simples de operar?

Os objetos mais simples e funcionais são aqueles que exigem pouca ou nenhuma necessidade de aprendizado, pois se valem do conhecimento já existente no consciente coletivo. O papel do designer é usar recursos que resgatem esse conhecimento e o apliquem de forma prática, facilitando a experiência do usuário para que ela seja o mais natural possível.

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